Wednesday, April 13, 2011



A pergunta era: "qual a maior ameaça ao meio ambiente em Rondônia?"
Cada participante escrevia o que achava, e depois todos votavam colando esses semicírculos pretos. Em Rondônia, 2003-2004.

Monday, April 11, 2011

SimNation

Saturday, April 09, 2011

Medo, ídolos e renovação

Monday, 27 June 2005
Now Playing: Cowgirl in the sand - Neil Young
Pensamentos gastos são a miséria que herdamos da Internet. Quantos lugares-comuns, frases feitas, propagandas batidas, promoções falsas e toda sorte de eternas trivialidades continuaremos vendo entre um clique e outro do mouse?

Só alguém bem velho talvez consiga dizer com acerto se uma juventude é mesmo diferente de outra, algumas gerações atrás. Mas me pergunto até onde nossa geração não é mais covarde e alienada que a maioria das gerações anteriores.

A Rede Globo nunca dominou o pensamento de cento e tantos milhões de pessoas antes da Revolução Francesa. Isso não te da calafrios? A Internet veio para o bem e para o mal, mas a maioria das pessoas lê com tanto criticismo as propagandas do iG ou do UOL quanto assistem as reportagens do Fantástico.

Na série Anos Rebeldes, exibida faz alguns anos pela Rede Globo (e reprisada depois, comentada, pela Futura), vários jovens tinham atitudes contra um sistema repressor, justamente talvez por causa da repressão. Havia alienados tambem, claro, mas eles são em maior número hoje ou àquela época?

Talvez nosso maior problema seja a liberdade e a individualidade tão caras aos nossos corações. Tanto egoísmo e o que se conseguiu em troca do respeito máximo ao indivíduo?

O problema ambiental, por exemplo, é triste e assombroso. E saber que nossos netos não terão acesso a uma cachoeira ou a um nascer do Sol numa floresta de verdade, com Árvores centenárias e até milenares, um banho num Rio puro, um Cerrado selvagem, com Plantas e Animais desconhecidos. Ou melhor, terão se puderem pagar caro por isso. Mas ninguém liga pra coisas que não conhece, quanto mais assim, no futuro, e aí está a armadilha.

Cada nova geração conhece menos a natureza, e por isso mesmo tem por ela menos respeito. Some-se a isso o egoísmo comum do "cada um por si e deus por ninguém", e o que temos são pessoas que se recusam a mudar consideravelmente seus modos de vida, e que rotulam de eco-chatos aqueles que valorizam o que é belo - o que toda a espécie sempre pôde desfrutar de graça, e que agora definha rapidamente.

Quais são seus ídolos? O que faz você apreciar ao máximo a vida? O que te impede de tomar uma atitude radical, de mudar sua vida, de tentar mudar o mundo? Mudamos mesmo o mundo? Das duas uma: ou há medo ou impossibilidade; pense nisso.

Posted by Rodrigo at 12:40 ADT
Updated: Monday, 27 June 2005 15:52 ADT

[alguns anos atrás]

Até outubro!

Fiz vinte e seis anos em junho, e me sinto jovem, muito jovem. Lá onde trabalho a maioria dos meus colegas de repartição têm mais de trinta e poucos. Isso me dá uma puta vantagem, principalmente porque posso me permitir uma dose de irresponsabilidade muito maior que a de um respeitável funcionário público, que é o que eles acham que são. Sei lá, espero não ficar muito certinho quando envelhecer mais um pouco. Espero conseguir varar madrugadas na farra durante muito tempo ainda. Espero conseguir ainda por longos anos sair de casa sem rumo, andando a pé, conhecer alguém numa quebrada qualquer, tomar uma gelada, rachar a conta e conhecer assim um pouco mais do universo humano e das estranhas cidades por onde gastamos nossos preciosos anos.

E vem um amigo meu, conversando pelo telefone com um amigo dele, dizer que "...pois é, fiz vinte e quatro, tô ficando velho já. É foda né?..." E isso, e aquilo, ficou enumerando alguns problemas como faria um velho de sessenta anos. Fala sério!

Meu irmão engravidou a mulher dele. Primeiro filho do casal, minha irmã já me deu uma sobrinha, agora vou ganhar um sobrinho [agorá já são 3]. Acho que está bom. Filhos, quem sabe? Mas ele falou sobre como estamos mais ou menos na idade que nossos pais tinham quando se casavam e nos planejavam (ou não). Engraçado - é muito bom ter essa sensação que eu estou novo mesmo, porque já cheguei tão longe e ainda tenho um mundo inteiro pra conhecer. Não consigo entender pessoas que não têm essa coceira, essa necessidade insaciável de conhecer lugares diferentes, de aprender coisas novas, de se modificar, de não ter hoje a mesma opinião formada sobre tudo que se tinha anteontem.

Sempre dá vontade de terminar um post com alguma mensagem legal, com aquele pensamento que pensei outro dia e era mesmo muito legal, mas a gente quase nunca lembra na hora de escrever... Então vai esse aqui do Amyr Klink, o cara que atravessou o Atlântico sem motor:

"Um dia é preciso parar de sonhar e partir."

Monday, April 04, 2011

Um Testamento Agrícola, de Sir Albert Howard




"Há quase 100 anos, na década de 1930, Sir Albert Howard, com a segurança dos sábios e a perspicácia dos gênios, previu as conseqüências nesfastas para o meio ambiente, hoje inquestionáveis, do agronegócio. Howard mostrou os equívocos dos métodos da pesquisa agrícola ocidental e fez um amálgama magistral do conhecimento camponês ancestral, com o saber científico da época. Propôs uma conduta para a produção vegetal e para a produção animal que, se fosse seguida, seguramente evitaria a maioria dos problemas ambientais enfrentados pela humanidade, pois o fundamento central de suas posições científicas é o incremento do húmus no solo, já que a matéria orgânica é o principal armazém terrestre de CO2, que é, por sua vez, sabidamente um dos maiores agentes de contaminação do ar.

Um Testamento Agrícola é leitura obrigatória a todos – professores, técnicos, estudantes, produtores – que se preocupam com a qualidade dos alimentos, das plantas, dos animais, do solo e, finalmente, da vida humana."

- http://www.skoob.com.br/livro/105002