Princípios
O princípio não sabemos como foi. Podemos imaginar uma história que nos satisfaça e que permita que vivamos em união e resolvamos os inúmeros problemas que a vida já nos oferece.
A história humana começa na pré-história, sejamos macacos, alienígenas ou anjos. Depois voltarei a este ponto. Por hora, quero dizer que começamos como pequenos grupos familiares, clãs e tribos. Depois vieram impérios e nações. Hoje duzentos e poucos estados-nação cooperam e competem sobre o globo terrestre, mutualizam, parasitam e fagocitam uns aos outros, sem que seus indivíduos reflitam - mesmo nas chamadas "democracias" - sobre como se dará o restante da união das famílias, clãs e tribos ainda existentes.
Muitos aceitam as chamadas "religiões" e não enxergam a extensão da diversidade de opiniões, nem têm o conhecimento necessário para compreenderem essa diversidade, mesmo que avistassem seus limites. Erram os que pensam serem esses limites amplos "demais", como se precisassem se aprofundar em todas as disciplinas do saber universal para compreender o básico que é a vida humana.
Será preciso decidir entre macacos, alienígenas ou anjos - qual a nossa origem? - para sabermos o que é ser humano? Poderá o início ser mais importante que o meio? Pode o óvulo fecundado ou algumas poucas células que se dividiram como protozoários serem tão importantes quanto eu que escrevo e você que lê? Pode uma semente ser mais importante que a árvore inteira? Sabemos que aquela árvore foi semente, mas nem toda semente resulta em árvore. Esse é um dos princípios básicos da Natureza.
Se a origem não é importante, como poderia o fim? Pode a morte ter status superior ao da vida? É claro que todos precisamos morrer, caso contrário não haveria espaço para outras gerações. Buscar a imortalidade é um propósito egoísta que deve ser desprezado. Da ignorância do ciclo natural dos eventos resultam muitas tristezas.
Assim ficamos com o Agora, e num planeta extenso com tanto por fazer, o Agora já é "infinito", pelo menos para o nosso tamanho. Não convém esperar que nosso tamanho aumente, pois isso já seria abrir mão do Agora: substituir o certo pelo duvidoso. Mas não nos esqueçamos da diversidade: alguns trocarão o certo pelo duvidoso, como as mutações nos genes que aumentam a diversidade da espécie - e assim sua saúde. Esses que trocam o certo pelo duvidoso não devem ser vistos como "desviantes", mas como seguidores da seguinte regra natural: alguns seguem regras diferentes.
Mantenhamos o mundo em sua simplicidade natural, e as regras diferentes farão menos estrago.
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