Saturday, June 30, 2007

?

A cada dia os momentos caem como se de uma árvore plantada pelo vento nas reentrâncias do tempo.

A memória vaga sem demora pelo campo de árvores douradas repletas de fatos e eventos,
ludibriada pelo mesmo farto vento que passeia em silêncio entre verdes folhas tenras saciadas de fomento.

E quem vagueia aqui, nesse desolado e calmo campo, entre as sombras frondosas de verdes folhas e memórias, senão aqueles que em vão vagam atrás da velha e voluntariosa visão de valor e vitória?

Vagamos nós, frutos da seiva da vida que goteja intermitente entre milênios de escuras memórias, escusas estórias de escórias passadas, arrastadas pelo vento que também esquece.

A torpe rede adormece empedernida de sonho e dor, de exílio e cor.
A doce aura silvestre embevecida de suor e ardor - de saudade e amor.

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