Friday, February 26, 2010

do insight


acho que ciências humanas devem ser feitas por pessoas. Devemos registrar os pensamentos, deixar o povo falar. A internet começou o processo. Com algum dinheiro investido, poderíamos ter microfones nas mais afastadas comunidades do globo dizendo seus pensamentos em webradios. Imagens mentais, representações do abstrato e do concreto, do cotidiano e do ideal, tudo deve nutrir nosso conhecimento de nós mesmos.

O Brasil aqui é visto como um cluster - quanto mais próximas duas regiões, mais similares parecem. O tamanho das áreas está para alguma coisa entre sua extensão geográfica e poder político. Se for extensão, falta verde no norte; se for poder, falta rosa no resto. E por falar nisso, o rosa representa a monocultura, a criação intensiva de alimentos para nós e pessoas de outros países, mas em boa parte de ração para animais que alimentarão brasileiros e estrangeiros. A monocultura intensiva aparentemente exclui a presença humana. Aparentemente, as pessoas que saíram da área rosa foram parar nos centros urbanos, e parece ser um (rosa-monocultura) que alimenta o outro (cinza-cidade), e vice-versa. O problema é que o rosa destrói a biodiversidade, que serve como dinheiro até, pra quem vive na cidade e pra quem vive no lado "colorido" (o lado biologicamente rico, onde os pobres são muito mais ricos em todos os aspectos do que o pobre da favela do centro urbano), mas pra esses últimos a biodiversidade é a sobrevivência. Para todos, é qualidade de vida.

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