Tuesday, May 18, 2010

Se considerarmos só a sociobiologia, o pensamento evolutivo de que faz parte não faz parte das crenças de milhões - o que torna esses milhões defasados em pelo menos 150 anos da fabulosa história da ciência - tudo isso graças às igrejas.

Em nome de um embrião, e até mesmo um feto, defende-se que as meninas saudáveis não devem fazer fuk fuk, nem usar preservativos, porque a família é a maior instituição da vida social? Eu quero minha comunidade de volta! E depois as meninas também, caso fiquem grávidas (e olha que ela usava a pílula, não era por falta de camisinha doutor, mas uma hora a borracha estoura, ainda tá de 1 mês, o senhoer sabe, dizem que parece até um girininho. Brânquias, doutor!
- Não senhora, a senhora cuide bem da sua neta e deixe que sua filha desenvolva o amor natural à criança.
- Mas ainda um sapinho, doutor!
- Nem mais uma palavra minha senhora, que eu acredito muito na Bíblia, a senhora também eu estou vendo que tem a Palavra em casa.
- É. Tenho sim - suspira.
- Então vamos esquecer essa história e comemorar! Se eu for convidado venho com todo o prazer, viu! Trago até uma lembrancinha pra sua neta! e esboça um laergo soreeriso, enquanto esdferega as mãos umas nas outeras, já procuerando alguma coisa, olhando peros lados...
- É, pode ser neto também, né? - devolve à realidade o homem.
- Ah, isso, a gente dá um jeito.

Despedem-se.

A filha em questão - dêem-lhe o nome que for - não se acredita obrigada a crescer uma criatura - da espécie humana - com brânquias ainda em seu corpo. Simplesmente calcula que prefere estar mais preparada mais adiante. Afinal, a vida é dela, a filha, o corpo, ela deverá se dedicar mais do que ninguém, ela será mãe da sua própria família. Ou não. Mas foi legalmente obrigada a obedecer o desejo do doutor por população, por mercados.

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