Brasil 40º?
"Brasil fica em 40º em ranking de melhores países para morar
21/09 - 10:50 - BBC Brasil
O Brasil é o 40º melhor país para se viver no mundo, de acordo com um ranking encabeçado por Finlândia, Islândia e Noruega e publicado na edição de outubro da revista americana Reader's Digest (RD).
A lista foi elaborada pela publicação a partir da análise de indicadores de qualidade ambiental e de vida, com o objetivo de descobrir os melhores países em termos ambientais, mas nos quais "as pessoas possam prosperar".
O ranking também levou em conta fatores sociais, como educação e renda.
Os quatro primeiros lugares do ranking foram dominados por países escandinavos: Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia; seguidos por Áustria, Suíça, Irlanda, Austrália, Uruguai e Dinamarca.
Além do Uruguai, o Brasil ficou atrás de vários outros países da América Latina: Argentina (27ª), Costa Rica (34ª) e Cuba (36ª).
No entanto, o país ficou à frente do Chile (43º), do Paraguai (44º), do Peru (52º), da Colômbia (53ª), do México (63º), da Venezuela (68ª), do Equador (69º) e da Bolívia (75ª).
Melhores cidades
Os mesmos parâmetros foram aplicados pelos repórteres da Reader's Digest para a criação de um ranking de cidades.
Neste ranking, de 72 cidades, novamente, quem lidera são os países nórdicos, mas a Alemanha tem o maior número de cidades entre as dez melhores.
Estocolmo (Suécia) e Oslo (Noruega), lideram a lista, seguidos por Munique (Alemanha), Paris (França), Frankfurt e Stuttgart (Alemanha), Lyon (França), Düsseldorf (Alemanha), Nantes (França) e Copenhague (Dinamarca).
Na lista das cidades, o Brasil entra em 54º, com Curitiba. São Paulo é a única outra cidade brasileira a entrar no ranking, entre os dez últimos, no 62º lugar.
A reportagem da revista americana também chegou a cinco conclusões, depois de analisar os dados de cada país e cidade:
1. É sempre possível ser "mais verde".
Como exemplo, a Reader's Digest cita os líderes da Finlândia, que embora tenham excelentes indicadores para qualidade de ar e d'água, além de baixa mortalidade infantil e baixos riscos de poluição e desastres naturais, produz gases do efeito estufa acima da média, além de apresentar um alto consumo de água e um uso intensivo do solo pela indústria madeireira.
2. Não se pode deixar de pensar no futuro.
Neste quesito, a Reader's Digest cita os Estados Unidos (em 23º no ranking), que por um lado tratam a qualidade da água dos seus rios, por outro, produzem cinco vezes mais dióxido de carbono por pessoa do que a média mundial, e seguem na tendência de aumento.
3. Proteja as florestas e as árvores.
Como a população dos países desenvolvidos tende a se concentrar em cidades, a poluição também se concentra nestas áreas. Daí a importância de "cinturões verdes" ao redor das cidades para diminuir o impacto ambiental dessa poluição no país.
A reportagem da Reader's Digest cita como exemplo disso o Canadá, que apresenta bons indicadores de qualidade de água e ar, embora produza muita poluição em cidades como Montreal.
4. Administrar o progresso em benefício de todos.
O exemplo neste item é a Noruega, em que praticamente todas as crianças completam o nível secundário, o que leva a uma consciência maior sobre questões ambientais e de cidadania, de acordo com a reportagem.
5. Mudar enquanto é tempo
O impacto da China (em 84º no ranking) sobre o meio ambiente mundial pode ser catastrófico, caso o país siga o exemplo dos Estados Unidos.
A revista afirma que se os chineses tivessem o mesmo número de carros por pessoa que os americanos, um bilhão de carros chegariam às ruas, o que se traduziria em um consumo de gasolina equivalente à metade do consumo mundial."
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2007/09/21/brasil_fica_em_40_em_ranking_de_melhores_paises_para_morar_1015300.html
Por que os escandinavos estão no topo? Será pelo arbítrio de nos guiarmos pelo norte geográfico? Ou eles gostam mesmo é de frio? Claro que essa galera que fez essa merda não dorme bem no calor e odeia carapanã, pernilongo, essas companhias tropicais que podem ser aliviadas com o uso de um ventilador ou mosquiteiro, que é bem menos tecnologia que os aquecedores que eles precisam pra sobreviver. Tirando isso, não vejo como Curitiba ou São Paulo poderiam ser vistas como lugares adoráveis num país tropical e caliente como o Brasil.
2 Comments:
A questão é simplesmente que pra vc, que acostumou a morar por aí, qualidade de vida é morar no mato. Já eu vou duas vezes por semana ao clube, três (ou quatro) tomar golo, uma vez no cinema e outra na praça do Papa. Pra mim, isso é qualidade de vida. Nesse sentido, talvez faça sentido Curitiba estar no ranking... já São Paulo eu não sei se concordaria, pois o trânsito já diminui em muito a qualidade de vida no referido local, na minha opinião.
Não estou pensando na minha qualidade de vida ou na sua, estou pensando no povo em geral. Você é feliz por poder ir ao clube, quantos belorizontinos têm esse privilégio? Aqui as pessoas não precisam de clube, porque ainda têm um rio limpo. Neste aspecto o mato proporciona uma qualidade de vida que na cidade só os ricos têm. Curitiba pode ser "bonitinha" para os turistas, mas ao seu redor é só favela, como Brasília e suas cidades satélites. Cidade modelo, no caso, só para os ricos.
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