Sempre ele
Às vezes sinto o tempo que passou como o cair de algo pesado e súbito. Acordo mais velho e tenho uma saudade única de um tempo que agora se mistura aos sonhos recém-esquecidos. Parece que aquela praia, aquela época, foram vividos por outro alguém, um jovem ainda munido da coragem e honestidade para ser ingênuo. Era um tempo onde a seriedade de ser humilde era ainda um traço indelével de minha personalidade. Hoje não mais. A humildade esqueceu-se de desfranzir o cenho, de suavizar o semblante, de aliviar o sobrolho. Esqueceu-se que a humildade ingênua e séria da juventude retira sua força do desprendimento, da imoderação, da espontaneidade, da permissividade próprias de quem ainda não viveu as grandes desilusões; o amor, ah! o amor...
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